sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Graças à pronúncia (1)


Pronúncias na Fórmula 1

Na corrida passada, os narradores e comentaristas da TV Globo, passaram a se corrigirem para pronunciar o nome do alemão Sebastian Vettel.
Eles diziam: "é Cebástian Féteu", enfatizando o F em vez do V, o que está corretíssimo!
O problema é quem em alemão o S + vogal no início da palavra tem o som de Z, e portanto o nome do campeão deveria ser dito/lido como "Zêbástian FêteL", com o cuidado ao pronunciar também o L final como L e não com U, e de não nasalizar o N final, como tendemos a fazer.

Isto me lembra outra discussão, quando o talentoso e grande (alto) piloto polonês Robert Kubica começou a chamar a atenção do mundo.
Por aqui, todos o referenciavam por "KúbiKa".
Mas em polonês se diria "KubíTZa", com a mudança também do acento tônico além da pronúncia correta da letra C, segundo me confirmou um colega de trabalho que era polaco.
Bem, o próprio piloto, quando questionado numa entrevista, disse não se importar como pronunciassem seu sobrenome; ele mesmo se dizia "KubíKa" para evitar problemas com a tendência internacional.

Mas o que mais me diverti sobre esses nomes de piloto foi com o do nosso brasileiro Nelson Piquet.
A gente sempre o chamou de "Nélson PiquÊ", porque seu nome seria francês e assim soaria.
Mas quando eu estive na França em 1982, amigos me perguntaram sobre o tal "Nelsón PiquÊTCHi", porque sendo o piloto brasileiro, seria assim que leríamos o seu nome aqui. 
Eu ri muito, pois jamais esperaria por esta lógica, sobre um sobrenome francês. rs



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